Aromatizador "O último cookie de Natal"
Sinta toda o aconchego de uma fornada de cookies de frutas cristalizadas e chocolate saindo do forno, prontos para enfeitar e adoçar a ceia de Natal.
Esse aromatizador de ambientes conta uma história e está relacionado ao conto "O último cookie de Natal", escrito pela Bru, criadora da Slowbe. Um conto criado para te envolver no aroma que o aromatizador tem, te levando para onde a imaginação permitir, fazendo você embarcar na magia dessa época do ano.
Você vai receber:
- 1 aromatizador de ambientes de 250ml em frasco de vidro âmbar
- 4 varetas de fibra de algodão
- 1 livreto com o conto completo "O último cookie de Natal"
Leia abaixo o comecinho dessa história :)
"O último cookie de natal
-Pega ele, Liz!
-Não me pega nãaaaao, lalalalalá!
-Ah mas eu pego sim, vem aqui!
E depois dessa frase determinada da Liz, ela agarrou o tornozelo do primo Cadu e os dois, mais a prima Cat, caíram na gargalhada.
Natal na casa da vó Cida era sempre assim, uma festa. Neto pra cá e pra lá, brinquedos espalhados pela escada formando um estacionamento de carrinhos pilotados por bichinhos de pelúcia, esconde esconde no jardim, corrida atrás dos cachorros e um cheiro de cookie saindo do forno, sempre. Esse era o sinal de que o Natal estava acontecendo e que aqueles próximos dias iam ser os melhores do ano: o cheiro do cookie que a vó Cida fazia. Não era igual ao cheiro dos cookies da padaria da esquina, nem do restaurante do final da rua. Era diferente. Dizia a vovó que aqueles cookies mantinham um segredo na receita que ninguém nunca ia saber, só ela. Essa informação fazia os netos imaginarem que a cozinha da vó Cida era mágica, um cantinho onde passarinhos traziam os ingredientes no bico, fadas mexiam a massa e duendes colocavam a fornada para assar. Imaginação de criança é e sempre será a coisa mais bonita que existe no mundo.
Mas a verdade era que a vó Cida não via o que as crianças viam. Para ela, aqueles eram apenas os cookies de natal, que ela fazia ano após ano e servia junto à ceia. Mais uma das várias sobremesas que colocavam na mesa. Inclusive, nos últimos anos, doces muito mais modernos iam integrando o cardápio da noite. E, todos eles, comprados na padaria da esquina. A vó Cida até entendia, sabe? Afinal, não é todo mundo que tem tempo de parar para fazer cookies e, com a rotina corrida que todo mundo leva, devia mesmo ser muito mais prático comprar o doce na padaria.
Depois de agarrar o pé do Cadu, Liz foi até a cozinha pedir um copo de água pra vovó. Ela foi saltitando até lá e, quando chegou na porta, viu que a vó Cida estava parada olhando com um olhar desesperançoso para a bacia de massa de cookies. Ela parou, estranhou aquela cena e entrou de mansinho.
-Vovó?
-Oi, meu bem - virou a vó Cida meio sem jeito, limpando a mão suja de farinha no avental - você quer alguma coisa?
-Um copo de água, por favor.
-Claro! Toma, aqui está.
-Obrigada.
Liz estava saindo da cozinha mas resolveu voltar e perguntar sobre o que tinha visto.
-Vovó, a senhora está triste? Vi que está preparando os cookies de Natal e achei que isso te deixava feliz.
-Ô Liz, você sempre tão sensível, né? A vovó não está triste, mas esses são os últimos cookies de Natal que vou fazer.
O queixo de Liz não caiu, ele despencou. Ela ficou assustada com aquilo que tinha ouvido mas a vovó a tranquilizou:
-Calma, a vovó está bem! Mas é que eu não acho que as pessoas se interessam por esses cookies sem graça, sabe? Vejo seus pais, seus tios, meus irmãos, todos chegando aqui em casa para a ceia com tortas maravilhosas, bolos enormes com muitas camadas de recheio, pirulitos super decorados… e no fim das contas os meus cookies de natal nem são tão gostosos assim. E dão uma trabalheira danada pra fazer! Então não acho que faça mais sentido continuar com eles. Esse ano teremos, mas ano que vem eles vão ficar de fora e tá tudo bem, ninguém vai perceber. Mas vai lá pra fora brincar, vai! Você não quer que o Cadu te pegue desprevenida pelo calcanhar - e virou de novo para a bacia de massa.
Liz ficou sem saber o que responder e saiu da cozinha com o copo de água em uma mão e um coração apertado na outra.
-Te achei, Liz! - gritou Cat.
-Agora não, prima. - Liz respondeu e foi para o quarto.
Ela deitou na cama desarrumada e começou a pensar em tudo o que a vó Cida tinha dito. Não era justo a vó Cida se sentir daquele jeito. Porque isso chegou a esse ponto? Será que nunca ninguém expressou pra vovó o quanto os cookies dela eram deliciosos e o quanto eles faziam parte da tradição de Natal daquela família? Ninguém elogiava o bastante, não demostravam pra ela o agradecimento pelas horas na cozinha preparando aqueles biscoitos cheios de carinho? “Onde a gente errou?” Liz se questionava."
Família Olfativa: Oriental Gourmand
Notas Olfativas:
Notas de Saída: Canela e Alcaçuz
Notas de Corpo: Leite, Notas Adocicadas de Pinho e Chocolate
Notas de Fundo: Almíscar e Musk

